sábado, 1 de junho de 2013

Finn Juhl's House _ "Espaços que Amamos I"

Depois de algumas recentes entrevistas, que nos obrigaram a refletir um pouco mais profundamente sobre a génese do nosso trabalho e blog, deparamo-nos com a imperatividade de apresentarmos também aqui, alguns dos Espaços que ao longo do Séc. XX  são, no nosso ponto de vista, absolutamente marcantes para a compreensão da estética e do imaginário de toda a criação de Ambientes, ao nível da Arquitetura e Design de Interiores.

Uns mais, outros menos divulgados, os “Espaços que nós amamos” têm o intuito de dar a conhecer um pouco melhor, algumas ideias, soluções e estilos, que de uma forma ou de outra nos podem ajudar na invenção de novos espaços e ambientes, sem preterir o nosso passado criativo.
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A nossa primeira escolha recaiu na simplicidade intemporal, no calor apaziguante da luz, das madeiras e dos tons pasteis, no conforto informal da vivência quotidiana, num espaço que deambula entre arte e natureza.

A casa do Designer Dinamarquês Finn Juhl é tudo isso e muito mais. Repleta de detalhes por si desenvolvidos, e pelo seu próprio mobiliário, esta casa é um hino ao informalismo pensado e desenhado, sem  preterir nenhum detalhe que remeta ao conforto, refletindo plenamente os desígnios do chamado “Design Nórdico”, do qual Juhl é considerado fundador.
Construída em Kratvænget, uma zona rural a norte de Copenhaga em 1942, a casa está desenhada numa sequência de espaços que se inter-relacionam entre si abertamente, permitindo ao habitante antever sempre um pouco do espaços análogos. Da mesma forma foi pensada a relação com o exterior, de dentro para fora, numa continuidade instintiva, como quem se relaciona com outro espaço da casa. 

Observar:
A leveza e o informalismo da colocação e do cruzamento de diversas linhas de mobiliário que povoam o espaço.
A multiplicidade de cores, tonalidades e origens, da arte, dos móveis, dos tecidos e dos tapetes.
A colocação da iluminação e das obras de arte ao nível do olhar.
Os tetos pintados a cores quentes, refletem o branco das paredes e criam um ambiente acolhedor que se interliga com o calor das madeiras exóticas. 
As soluções de mobiliário fixo que contem toda a arrumação, como a estante que desaparece sob a luz natural que inunda o espaço.






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